Dali, The Persistence of Memory, 1931 (mais dali aqui)
como se o tempo não fosse o que fazemos dele
como se fosse ele mais dono das nossas vidas
como se não nos encontrássemos sem ser nele
como se fosse ele eterno no tempo que nos tem
como se houvesse quem, por medo, fuga ou cegueira
o evitasse e o olhasse com o desdém de quem acha
que o tempo não é mais do que isso, um cruel ditador
que caprichosamente traça linhas de dor ou amor
que nos joga à sorte (ou azar) na mesa do mundo
que nos faz por aqui andar muito sem parar nem pensar
e nos faz acreditar que, no fundo, é ele e só ele
o tempo,
que nos faz e nos dá o que fomos, o que somos e seremos
e como se isso fosse verdade… como se fosse só isso,
cá andamos nós à procura de cairmos nas graças do tempo.
como se fosse ele mais dono das nossas vidas
como se não nos encontrássemos sem ser nele
como se fosse ele eterno no tempo que nos tem
como se houvesse quem, por medo, fuga ou cegueira
o evitasse e o olhasse com o desdém de quem acha
que o tempo não é mais do que isso, um cruel ditador
que caprichosamente traça linhas de dor ou amor
que nos joga à sorte (ou azar) na mesa do mundo
que nos faz por aqui andar muito sem parar nem pensar
e nos faz acreditar que, no fundo, é ele e só ele
o tempo,
que nos faz e nos dá o que fomos, o que somos e seremos
e como se isso fosse verdade… como se fosse só isso,
cá andamos nós à procura de cairmos nas graças do tempo.
4 comentários:
E um dia chega em que achamos que já não temos muito tempo...
nunca temos muito tempo n...
beautifull picture, wonderfull words!...
you are too kind sr, i blushed once more while reading your comment...
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