29.4.07

foi agora mesmo

as luzes da cidade acabaram de se apagar.
ia jantar quando se acenderam.
mas agora,
agora vou dormir.

24.4.07

caos? nah!



dificilmente voltarei a sentir tanto humanismo por metro quadrado como muitas vezes o experimentei na sala que acolhe esta mesa.

19.4.07

carta aberta ao irmão

não te digo nada porque te sei bem. não te pergunto porque te quero olhar quando me responderes. acompanho-te no cantinho virtual, claro que sim, todos os dias. tens o que há muito merecias. tens que não pensar muito sem nunca deixar de pensar. tens que aproveitar. tens nas mãos a vida que é só tua. tens nas mãos a felicidade que pode ser a de mais alguém. se tiveres dúvidas e dilemas que te assaltam de passagem, não te admires, és tu. se insistirem em não passar, não penses muito na razão porque ela pode até nem existir. o hoje que és, é o fruto do que até aqui foste, amanhã és outro, mas não te preocupes, és tu a viver os dias, a vi-vê-los!
estou tão curioso que começo a achar que este post serve só para me libertar desta curiosidade. sou pouco curioso como sabes, mas tenho andado com uma vontade incontrolável de querer saber. já não falta muito, sei... eh pá... mas tou tão curioso!

18.4.07

apetecia-me

apetecia-me escrever mas não sei bem o quê, apetecia-me gritar ao ritmo do quinteto do miles, apetecia-me poder voar e levar-te comigo, apetecia-me ser parisiense, apetecia-me morrer aos 500 anos, apetecia-me uma guiness, apetecia-me ouro sobre azul, apetecia-me ser sol e aquecer um mundo inteiro, apetecia-me ser água e matar a sede a quem a tem, apetecia-me ser peixe e ver o fundo do mar, apetecia-me ficar aqui a noite inteira a escrever sobre o que me apetecia... mas já não me apetece mais...

17.4.07

3

...

15.4.07

11.4.07

p'ra ti

parece que levanto muros em meu redor?
parece que faço descer cortinas à minha frente?
parece que são de ferro as cortinas que desço?
e de toneladas as pedras que empilho?

parece?

às vezes parece...
às vezes são defesas,
às vezes são necessárias,
às vezes são estúpidas,
(muitas vezes desnecessárias, com certeza...)
outras vezes,
só parece...
mas sempre,
sou sempre eu.

gosto de quem gosto,
(mesmo que o diga poucas vezes),
mesmo que às vezes,
não pareça,

gosto de ti,
(porra!)

ao jantar...

ao jantar, a m. dizia que quem passa uma vida a lutar, não consegue, depois da luta, olhar as coisas como uma conquista, há sempre mais por que lutar.

5.4.07

dinâmica

o coração bate,
o sangue corre,
a terra gira,
o sol põe-se,
as flores nascem,
os dias passam,
as horas mudam,
as rugas afundam,
e o tempo,
o tempo guarda em si
o lugar das coisas.

1.4.07

because "peace of mind cant be bought"!