toda a gente devia passar pela experiência de viver sozinha. toda a gente devia aprender a viver sem as saias dos pais ou o companheirismo de irmãos e amigos amorosos. toda a gente devia, mais tarde ou mais cedo, aprender a viver com ela própria, a lidar com as coisas práticas do dia-a-dia, a ter o seu espaço, com o seu cheiro, as suas cores, a sua marca registada.
no fundo, trata-se de um processo de auto conhecimento que ajudará o sujeito a encontrar um equilíbrio interior onde o espaço que habita assume um papel preponderante num real sentimento independência perante o mundo. este processo de auto conhecimento através da independência e a consequente criação de uma marca registada própria, faz com que, mais tarde, este sujeito tenha uma visão mais alargada de qualquer espaço que possa vir a partilhar com alguém, uma visão mais descentrada nele próprio, mais respeitadora, mais capaz de negociar a gestão de espaços e tempos comuns a outro.
no fundo, trata-se de um processo de auto conhecimento que ajudará o sujeito a encontrar um equilíbrio interior onde o espaço que habita assume um papel preponderante num real sentimento independência perante o mundo. este processo de auto conhecimento através da independência e a consequente criação de uma marca registada própria, faz com que, mais tarde, este sujeito tenha uma visão mais alargada de qualquer espaço que possa vir a partilhar com alguém, uma visão mais descentrada nele próprio, mais respeitadora, mais capaz de negociar a gestão de espaços e tempos comuns a outro.
4 comentários:
Passei por essa experiência, mas apesar de preservar muito a minha privacidade, de sentir muito que necessito do meu próprio espaço, descobri que lido mal com a solidão. É um sentimento quase ambíguo. Gostar de estar só, sem gostar de me sentir só.
sei o que é isso, passei pelo mesmo, talvez menos tempo.
Concordo com o que dizes, absolutamente.
Sózinha, verdadeiramente sózinha, só me senti quando mudei pra esta casa, até lá nunca tinha dormido uma noite que fosse, sózinha numa casa.
Agora gosto de estar só, em determinados momentos, preciso disso até.
Mas noutros, é muito duro. Pesa!
Como hoje, precisei de voltar a um tempo, no meu passado, em que vivi numa casa cheia de gente, e só isso me trouxe alguma paz de espírito. Um beijo João
(epá!... cortaste o cabelo!...
ai... não!...
é só o blog que mudou de look!)
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