9.10.06

escolhas

que se façam escolhas quando as há a fazer. que se encarem de frente e que se tomem decisões porque é disso que a vida é feita, porque só assim sentimos nas nossas mãos o destino que nos pertence.
o problema das escolhas é o de corrermos o risco de fazermos a errada e acabarmos por cair no poço do arrependimento, contudo, será mais fundo o poço de quem (confrontado com escolhas) opta por fazer a mais passiva de todas e escolhe nada fazer, permanecendo passivo à espera que seja a vida a decidir por si... quando assim é, é a vida que vive as pessoas e não o contrário...
não é minha intenção tornar estas palavras num discurso moralista, não me sinto legitimado a fazê-lo... estas palavras tornaram-se-me necessárias após uma pequena conversa com uma amiga, uma conversa a propósito da vida, das escolhas, da coragem e da cobardia, da inércia e da iniciativa... estas são as palavras de quem, por vezes, se sente desapontado com quem se deixa levar pela vida carregando-a entre o medo de arriscar e a vontade de ser feliz.

2 comentários:

ana disse...

Gostei muito deste texto porque o sinto também assim, mas com um mas. Houve uma altura na minha vida que achei que seria tão simples como isso, fazer uma escolha (que não é mais do que outra aposta) e mudar o rumo. Um dia, bateu-me uma crise à porta e percebi, que da minha opção dependia não só a minha (in)felicidade como a dos que me rodeavam. A minha escolha não seria um acto isolado com consequências sofríveis apenas por mim. E esse é o mas. Um beijo, todo o carinho (desculpa a pressa do outro dia).

João disse...

sobre a pressa não tens que te desculpar ana... quando há, há!
quanto a rumos, escolhas e felicidade, não somos deuses...