"Triangularmente
declino a cabeça
por sobre o rio turbilhunante
a música raga é estarmos
à beira-rio
com veias-velas abertas ao vento
os olhos pedem índias
convocando a ilusão de sonhar
pausa
fico, ficas
(pensamos)
vimos à tona
vamos ao fundo"
(depois de presenciar tanta extemporaneidade na escrita, depois ver a caneta desenhar tão efusivamente as palavras com que acabaste por pintar as emoções, depois de me terem lembrado que estava em falta por ter guardado só para mim o desenho, aí está ele!
espero ter entendido na totalidade o manuscrito... tomei a liberdade de mexer na pontuação, espero não ter ficado muito longe do que se queria)
declino a cabeça
por sobre o rio turbilhunante
a música raga é estarmos
à beira-rio
com veias-velas abertas ao vento
os olhos pedem índias
convocando a ilusão de sonhar
pausa
fico, ficas
(pensamos)
vimos à tona
vamos ao fundo"
(depois de presenciar tanta extemporaneidade na escrita, depois ver a caneta desenhar tão efusivamente as palavras com que acabaste por pintar as emoções, depois de me terem lembrado que estava em falta por ter guardado só para mim o desenho, aí está ele!
espero ter entendido na totalidade o manuscrito... tomei a liberdade de mexer na pontuação, espero não ter ficado muito longe do que se queria)
2 comentários:
no teu blog é que devias escrever estas coisas... não numa toalha de papel...
(abraço!)
p.s. bonito o poema
os poetas escrevem em toalhas de papel, ou em qualquer sítio, o problema é quando a escrita não se passa a limpo.
aqui, houve um impulso do depositar nas tuas mãos e em boa hora o fez.
Faço minhas as palavras do K: bonito o poema, drago.
Abraço ao poeta e ao fiel depositário.
Enviar um comentário