poema que não rima
caneta que não escreve,
livro sem letras
música sem notas,
olhar que não vê
rio que não corre,
estrela sem luz
flor sem pétalas,
dedos que não tocam
boca que não beija
mas rima o poema
da caneta que é azul
e enche-se o livro
de música que é límpida
ouvida p’lo olhar meigo
deste rio que corre
iluminado pela estrela
e acompanhado pela flor
que é tocada pelo beijo
de quem a beija com amor
.
1 comentário:
um beijo húmido de rio,
de um rio que corre lentamente...
beija a vida,
passado e presente
procura no mar
o profundo de ser gente
e nesse caminho...
dois braços felizes
em pétalas leves, de água e sol
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