não queiras, lídia, edificar no spaço
que figuras futuro, ou prometer-te
amanhã. cumpre-te hoje, não sperando.
tu mesma és tua vida.
não te destines, que não és futura.
quem sabe se, entre a taça que esvazias,
e ela de novo enchida, não te a sorte
interpõe o abismo?
ricardo reis
2 comentários:
porque será que me é tão familiar este recado a lídia?
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