"atão…? que tal de férias?”
sempre tive alguma aversão (educadamente camuflada pelo sentido das boas maneiras) a esta pergunta e ao género de diálogos que a pergunta traz consigo.
porquê esta necessidade curiosa de querer saber algo íntimo como se do interesse social se tratasse?
se é motivo para lançar tema de discussão, quiçá motivo de aproximação entre as pessoas, não seria mais interessante falar sobre o tempo?
será que as pessoas se interessam genuinamente sobre as coisas que fazemos com os nossos tempos livres?
haverá quem - durante as férias - perca temo a pensar na resposta que vai dar a esta inevitável pergunta?
haverá - pior ainda - quem planifique datas e finanças em função da resposta que vai dar à malograda pergunta?
enfim… haja paciência, saúde e férias com fartura.
1 comentário:
haja paciência!
Apetece -me dizer: olha, nas minhas férias não fiz nada, olhei para lado nenhum, e não tive um único pensamento que valesse a pena.
Apesar disso tudo senti-me bem, afinal estive de férias.
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