29.8.06

paredes de coura


o último festival havia sido há demasiado tempo, há anos... regresso sem tenda e com mais 11 numa casa e todos os confortos que ela oferece. paredes de coura é o paraíso na terra, o verde nunca acaba, o rio corre sempre e o anfiteatro é pura obra da natureza. este cenário, aliado ao cartaz, obriga-me a repetir este festival e não outros. a liberdade vive-se entre o paraíso, a amizade dos que nos acompanham e a música ao vivo 12 horas sem parar. mas não foram só coisas boas, não, houve a chuva que aparecia de vez em quando e obrigava a malta a tapar-se com as recém-adquiridas gabardines e, ainda pior do que a chuva, a cerveja heineken (de pressão!), a única coisa que se podia beber para além de água... isto até teve o seu lado positivo: não apanhei nenhuma tosga monumental e, no fim de cada noite, o caminho para casa, que era sempre a subir, estava facilitado pela ausência de álcool em exagero no sangue. para além das surpresas agradáveis dos madrugada, dos yeah yeah yeahs e dos gang of for, os block party não desiludiram e os bauhaus surpreenderam por tocarem quase trinta anos depois como se tivessem acabado de sair do estúdio.

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