17.7.06

domingo negro descrito na primeira pessoa com o bónus da análise da coisa na terceira pessoa

domingo negro na primeira pessoa

vê-se logo que os últimos dois posts foram escritos num domingo. num domingo infernal, quarenta graus à sombra. vê-se logo que não é um domingo qualquer, que é um domingo negro, daqueles domingos que pesam mais do que qualquer outro domingo, daqueles domingos que ficam gravados na pele como se de cicatrizes se tratassem. o dia caiu-me em cima no preciso momento em que acordei. percebi logo nos primeiros segundos que aquele não ia ser um domingo qualquer… sem razão nenhuma (objectiva e clara, pelo menos) vejo-me acordado, a fumar o primeiro cigarro e a pensar na melhor forma de se apanhar um domingo assim sem ficar com grandes mossas. tá visto que fosse qual fosse o plano, a coisa não funcionou e a prova são os dois posts impregnados de soturnidade. ainda por cima, o post anterior havia sido escrito num momento de candura, daqueles momentos que nos fazem perceber a alma e corpo a sorrirem de mãos dadas enquanto olham o céu. mas isso já não interessa e o domingo até acabou por ser pródigo em trabalho (foi aí - já tarde - que acabei por encontrar solução para um domingo assim).

análise da coisa na terceira pessoa

curiosa a brusca mudança de tom nos três referidos posts. nota-se que o autor foi inconstante, de uma rapidíssima alteração de humores, saber-se-á porquê e daí talvez não… não vamos especular, limitemo-nos a olhar os factos e a deixar as suposições, afinal de contas, conversamos num icebergue. mas também não vale a pena perdermos tempo a pensar no que estas ou aquelas palavras poderão querer dizer porque temos mais que fazer! a culpa é toda vossa, são vocês os culpados por fazerem com que o gajo escreva, mimam-no, elogiam-lhe a escrita, enaltecem-lhe o ego e depois é isto, põem-se a ler estas palavras casuais como se algo importante se tratasse. seja como for, o autor, esse gajo, pediu-me para lhes agradecer o incentivo e a partilha. até já.

1 comentário:

ana disse...

Onde andará este homem de sofridos domingos? Vê se acordas! Estamos à tua espera! Beijo!