6.2.12

Filosofia barata (porque não custa nada)



Mínimos.

Imagina que a humanidade toda, mas toda, concorda com um projeto mundial que se chama Minimus: mínimos de justiça, mínimos de ética, mínimos de tolerância, mínimos de paz, mínimos de comida, … imagina que todo o ser humano - da humildade da sua efémera condição - aceita mínimos para as coisas importantes da vida e vive a vida de acordo com esse principio. Mínimos humanamente aceitáveis. 

Imagina também que o planeta é de todos. Imagina que a humanidade não tolera que a 10 Km’s de um poço de petróleo que gera milhões de dinheiros, alguém possa morrer de fome ou de sede. O que é do planeta é da humanidade e a humanidade não é dona do planeta. O planeta criou uma humanidade que se foi recriando, a humanidade apenas transforma a natureza. A mãe de todos é a natureza. O pai é o sol. A humanidade devia ter mínimos.

(é por causa de despertares destes que sempre gostei da escola, da razão, da reflexão e da lógica)

2 comentários:

n disse...

joão já houve alguém que um dia teve esse sonho: que a humanidade poderia viver com o mínimo de dignidade, ainda que nos mínimos em termos de consumo. Mas não só as pessoas não quiseram viver nos "mínimos", como imperou, nos governantes a falta de ética, de justiça e de tolerância.
O sonho falhou, esse modelo social falhou.
Quem nos dera hoje podermos perseguir um sonho!

silk disse...

boa reflexão, me gusta