11.5.08

meia dúzia de coisas e um ou dois vícios (ou o mais um narrador participante no vasto processo evolutivo da humanidade, ou ainda, um processo)

vai parecer um desabafo mas não o será.

há meia dúzia de coisas que – como (quase) todos - quero da vida: paz, saúde, alegria, amor, amigos, família e o dinheiro suficiente para poder viver com isto e mais um ou dois vícios.

partindo deste princípio e acreditando no valor da adaptação nessa lei darwiniana da evolução, será de se esperar que aja de maneira a que esta meia dúzia de coisas me estejam asseguradas. com isto, vem um trabalho acrescido motivado por um profundo peso existencial da consciência: a aplicação da sinceridade no que sou e no que faço para que possa vir a ter a verdade do que quero sem que perca muito tempo com esquemas superficiais.

admitindo que sou um observador deste vasto processo evolutivo que em último caso me tem como mais um objecto seu, será de se esperar que tenha um papel activo na moldagem que ele faz do meu eu (individual e social) de maneira a evitar os constantes recomeços e os seus consequentes vazios iniciais.

acreditando que sou um ser humano inteligente e sensível às “coisas”, espera-se que saiba fazer da adaptação uma constante aprendizagem e da vida uma joie de vivre.

muito se espera de um único ser humano numa sociedade tão grande e num processo tão complexo… o que vale é que não sou o único…