a minha alma carece da reserva como o meu corpo da água.
é no silêncio da solidão que me encontro e desencontro para voltar a reencontrar-me.
é neste constante movimento que me conheço, que absorvo o que interessa ou expulso o acessório…
como se me voltasse para dentro e todo eu fosse costas.
é na reserva que sou eu e aprendo a conhecer ou outros, é na discrição que me revelo sem me fazer ouvir. é lá que sou (mais) eu.
sem isto, enlouqueço, perco-me e torno-me insuportável até para mim próprio.
2 comentários:
é na reserva, no recolhimento, na discrição que és mais tu ( dizes).
É tb aí que sempre te encontro. Um beijo
oh como tu me conheces...
(outro beijo)
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