às vezes tenho a certeza que o comunismo teria prestado um enormíssimo serviço à humanidade se tivesse permanecido nos livros de história e nos manuais de filosofia.
depois lembro-me do enorme serviço que os comunistas portugueses prestaram ao país nos anos da ditadura e do quão injusto posso estar ser para com aqueles que sofreram e morreram em nome da liberdade. chego sempre à conclusão que, no fim de contas, acabaram por ser as armas a fazer a diferença.
depois deste curto exercício, combino comunismo com armas e lembro-me do stalin, do pol pot e de tiananmen...
ainda tento acreditar que cada um vê e sente o comunismo à sua maneira mas depois lembro-me que esse é também o argumento de quem tem fé e se relaciona com deus à sua maneira... a partir daqui e porque já não me apetece misturar comunismo, armas e religião, abandono o exercício e remeto-me à confortável ignorância de quem vê e sente a vida à sua maneira.
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