25.10.08

dos tempos do telégrafo

os dias passam mas pouco os vejo. o tempo que vale ouro, p’ra mim é de ferro. o descanso é tanto que cansa. o pensamento chega de vez em quando para acalmar os ânimos porque o outono que chega traz vestido uma primavera castanha e um vento acinzentado. acompanho as mudanças p’lo mundo fora, sentado no sofá. tenho metade do meu mundo em casa e outra metade por aí, uns mais perto, muitos mais longe. cruzo-me de vez em quando com gente valiosa e demasiadas vezes com gente paupérrima. espero os dias mas não os desespero, aguardo pacientemente pelo fim de mais um ciclo.

1 comentário:

n disse...

Compreendo muito bem o estado de ânimo. Quem me dera a mim ter poderes para o inverter. Um abraço, já q mais nada posso fazer.